Blablaísmo

Blá blá de qualidade

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Nerd, humorista ou geek? Não, obrigado!

Saúde e paz!

Tudo bem com vocês?

A semana está passando e aquela colônia de nerds está reunida (Campus Party, #cpbr6), “poluindo” vivamente minha timeline do Twitter/Facebook/Google+ com um monte de “uhuuu, tô na Campus Party” e inúmeras frases e expressões do mesmo teor. Gosto de me lembrar que pior do que isto tem, então nem vou reclamar da alegria nerd da turma.

Porém…

…acontece que eu sou um não-nerd-convicto!!!

Apesar de ser um não-nerd-convicto ou, apenas, não ser nerd serem EXATAMENTE a mesma coisa, pasmem, isto parece ser um sacrilégio (!!) para uma boa parcela das pessoas com quem tenho contato (principalmente as que fazem parte de uma espécie de network no cenário de podcasting nacional).

Eu já devo ter perdido (no sentido de não ter tomado conhecimento) de um bocado de coisa nesta caminhada minha pela vida online, mas parece que exatamente numa destas partes foi criado um elo que fazia este link obrigatório entre ser nerd e ser podcaster.

[nota: podcaster é quem produz/publica conteúdo através de podcasting.
E não vou explicar o que é podcasting, mas a Wikipedia explica bacaninha pra você]

Acontece que ao perder esta parte onde este link foi criado (ok, sabemos que isto não existe, mas vamos fingir que ela aconteceu, para fins didáticos), “acidentalmente”, me tornei um podcaster que não é nerd.

Satisfeito? Nããão!

Apareceu uma OUTRA parcela daquela network de podcasting brasileiro (é, a mesma) e cismou que se você não é nerd, então tem que fazer podcast de humor ou tecnologia/geek. Caso você não se enquadre, de alguma forma, numa destas três categorias, em bom e cristalino português: “tu não serve, mermão, tu tá por fora da parada, zin!”

Pois é… acontece que estou!

Do fundo do meu coração, eu nunca quis ser nerd, nada contra quem é (juro, nada mesmo), mas está longe de ser meu estilo de vida. E eu sou o tipo de pessoa que não está muito a fim, à esta altura do campeonato, de virar nerd.

Mas meu caso é grave. Explico. Se não sou nerd, haviam mais duas opções, certo!?

Ser humorista!! Opa, para, para, para!! Patux, humorista!? Se tem algo que em que eu sou péssimo, este algo é o improviso. E os BONS humoristas são (principalmente numa mídia como esta, de áudio em conversa) necessariamente bons improvisadores.

Resumindo: para eles, eu não tenho a MENOR capacidade e “tino” pra ser um BOM podcaster.

Notícia ruim: mesmo assim, podcaster sou!

Quer piorar a notícia pra eles?? Eu pioro! Há mais um bocado de gente que, assim como eu  (“…como a maria, como o joão, como o zé, como sua tia, como sua mãe…”), produz conteúdo em podcasting, mas não faz humor, não é geek e não fala de conteúdo nerd. Impressionante é que mesmo assim são podcasters.

Diga aí: é impressionante ou não é!?

É sim! MUITO! Quase um milagre!

[ok, espere um segundo, deixa eu parar de rir um pouco… pronto, voltando…]

 Pense só: como é que pode, alguém ser podcaster sem ser nerd, sem ser humorista, sem ser geek e MAIS, sem NEM COGITAR ser radialista algum dia!??! Como é que pode isto!???

 Resumindo, a pergunta é: “pode isto, Arnaldo?”

 A resposta: Pode! (praticamente DEVE)

 Então é isto. Vou fechando a questão com duas conclusões e um bocado de pedradas (previsão):

1) Não fui à #CPBR6 simplesmente porque não me interessou. Poderia ir, mas não fui. Simplesmente a relação custo-benefício não valia à pena para mim, seja pelo conteúdo, seja pelo desgaste, seja pelo investimento necessário, seja pelas coisas que eu teria que abrir mão ao escolher ir, enfim, dentro do meu contexto, até ficar em casa, olhando pela janela, sem energia elétrica em casa, num dia chuvoso, valia mais à pena.
.
2) Não sou nerd, não sou humorista, não falo de tecnologia, mas mesmo assim sou podcaster.

Foi mal…. acontece!!

 

Paz e saúde à todos!

Voltando à ilha de edição agora…

[Patux]