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Sobre o episódio de Natal de Doctor Who

Ok, eu sei que já se passaram vários dias desde o natal de 2016, mas só agora eu consegui assistir o episódio especial, então vamos lá resenhar ele.

Foi bem estranho ficar muito tempo sem episódios novos, mas isso é algo que já está se tornando comum em Doctor Who. Apesar de estranho, vale a pena, assim não ficamos enjoados e cria até aquela saudade. Sabendo disso, foi um deleite assistir o especial de natal.

O episódio, intitulado The Return of Doctor Mysterio“, mostra o Doctor em Manhattan, tentando construir um equipamento que reverteria um paradoxo. Mas ele cai, fica pendurado por um cabo, é salvo por um garotinho fã de gibis de super-heróis. Ele leva o garoto para ver o equipamento, mas acidentalmente o garoto engole uma Pedra do Desejos e… adivinha só: ele ganha super-poderes! Clichê? Sim, mas o diálogo que acontece até eles chegarem o equipamento mostra que quando se trata de super-heróis, precisamos ignorar certas coisas.

Ao mesmo tempo, aparece uma companhia malvada, que pretende dominar o mundo… enfim, tudo aquilo que você pode ler nos quadrinhos, está nesse episódio. A graça do episódio acaba sendo captar as referências, tantos ao universo dos quadrinhos, quantos o do Doctor.

Mas ele não está sozinho. Ele está na companhia do Nardole, personagem que apareceu no episódio de natal anterior, o Husband of River Song. Era um personagem chato, mas agora ele claramente cumpre um papel fundamental para o Doctor, que será de suporte. Ele não será um companion, como foi o Rory. O Nardole será para o Doctor o mesmo que o Alfred é para o Batman.

Sobre a história: bem, é razoável e previsível. É muito mais sobre como o Doctor vai salvar o planeta e ao mesmo tempo como ele está lidando com o luto da River Song. Ao fim acontece um pequeno detalhe que indica que – talvez – o vilão retorne em algum episódio da próxima temporada. Ou ele seja esquecido, como tantos outros vilões foram.

Por fim, fica marcante uma das últimas frases ditas pelo Doctor, nesse episódio: “Tudo termina, e isso é sempre triste… mas tudo começa novamente também, e isso é sempre feliz.” Podemos dizer que é um recado para nós, fãs, sobre duas coisas: a) a saída do Steve Moffat como showrunner e, b) uma nova companion que teremos nessa temporada.