Que culpa eu tenho?
Como podem ver no meu último post, iniciei no mês passado um novo projeto.
E com ele anotei mais um item na minha lista de fracassos.
A dinâmica do projeto seria acessar o Facebook por apenas 15min por dia. Tudo correu bem apenas na primeira semana. Depois de ter perdido alguns informes importantes da faculdade e por me distanciar do grupo mais delícia dessa rede social, o Zamilingrado (local onde se reúnem os inscritos no canal Fala, Zamiliano). Percebi que é muito difícil me afastar do site do sr. Zuckeberg, já que ele me serve também como uma ferramenta de estudo, comunicação e entretenimento.
Entretanto se percebi algo com esse projeto falido, foi que precisava dosar o tempo e a intensidade com a qual usava o aplicativo, que inclusive cheguei a deletar no começo da dieta virtual, para não deixar de viver ou fazer outras coisas. Pois a primeira coisa que eu fazia ao abrir os olhos após meu sono da beleza, era olhar o celular e ir direto nas notificações do Facebook. Se tudo em excesso faz mal, a internet também não fica de fora. Depois que você vira adulto e vai morar sozinho, você percebe que a casa não se limpa sozinha, a comida não aparece magicamente na panela, inclusive há um lugar horrível que você é obrigado a ir e tentar sobreviver uma ao mês é o supermercado. E o aplicativo virava um ladrão de tempo e produtividade, te “impedindo” de fazer as tarefas diárias e domésticas. Inclusive atrapalhava meu cronograma de escrita aqui e a preguiça também ajuda. Ou era morrer de inanição ou voltar a fazer as coisas. Mas a carne é fraca.
Mesmo tendo falhado no projeto, meus olhos foram abertos para essa singularidade que nem o tempo e a luz escapam de sua gravidade e com isso espero melhorar um pouco minha qualidade de vida para coisas que importam tanto ou mais do que manter uma identidade virtual.
Eu preciso de um projeto desse também.
Mas sem fracassar como o esqueminha da louça. hahaha