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[MCP3] Video games e a vida adulta

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Há praticamente seis meses que eu não ligo meu video game. É um grande feito tendo em vista o quão viciado eu estava em Battlefield três e quatro, além de uma quedinha pela última versão, o Hardline.

Talvez o mesmo processo que me afastou da leitura, de livros não acadêmicos, tenha proporcionado o mesmo com os jogos eletrônicos. Talvez não tanto, pois tenho jogado há um tempo um jogo para celular, muito viciante, chamado HearthStone. Inclusive você pode ver nesse vídeo aqui eu tentando explicar a dinâmica do jogo e perdendo feio.

Admito que sinto falta do emulador que eu tinha no meu computador que queimou. Era tão bom poder jogar os jogos que cresci jogando. Um dos preferidos era 1942, um joguinho de avião muito interessante e cheios de power ups. Os adversários principais, na minha época eram chamados de chefões, difíceis mas não impossíveis. É uma versão muito melhorada de River Raid do Atari. Acredito que falta esse tipo de jogo nas atuais gerações de games e vejo que a tendência aos jogos retrôs se deve muito a esse saudosismo dos jogadores mais velhos. Era muito mais simples ser gamer nos anos 1980, porém igualmente caro. Outra coisa que faz falta são os fliperamas. Aquela reunião de moleques jogando contra, torcendo por um camarada que chegava em níveis que você nem imaginaria alcançar sozinho. Sem contar a via crucis para convencer os pais a dar dinheiro para comprar as fichas.

Hoje eu percebo que me transformei em um consumidor de jogos casuais. Não tenho mais a paciência juvenil de enfrentar 8 mundos de Mario World, que dirá um jogo mais complexo. Um jogo,  não uma série, que me fez ultrapassar essa barreira foi a franquia do Batman. Não preciso dizer mais nada. É o Batman.

E depois de meses voltei a jogar Battlefield. Continuo ruim de dar dó, mas me diverti como há muito não me divertia.

Até amanhã.