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Michel contra o papel 2.0 #30 – Todo carnaval tem seu fim

preguiça
Não é preguiça, é economizar energia!

Quarta feira de cinzas e meus neurônios estão queimados.

Foram trinta dias ininterruptos de textos. Como pode não ser novidade, pelo menos 90% dos textos foram feitos de improviso e tiveram alguns dias que eu não queria mesmo ter escrito e acreditem, todo mundo que comentou comigo, disseram que gostaram justo dos textos que eu achei mais fraco. É interessante como o gosto rege a apreciação das coisas.

Os últimos dias têm sido mais difíceis de escrever por ter sido carnaval e eu estar fazendo algumas horas extras no trabalho. Vontade de desistir não faltou, mas alguma coisa me compelia a escrever, não sei se foi o costume, minha noiva ou o compromisso de fato.

Me sinto satisfeito de ter cumprido meu desafio dessa vez e posso dizer que ganhei muito com isso. Quase ninguém comentou, como já era esperado, mas acabei me reacostumando a escrever sobre a vida, o universo e tudo o mais, quem acompanha esse blog, sabe o quão raro meus textos eram nos últimos meses. Gostei tanto que penso em fazer esse desafio uma vez por ano.

Dizem que a prática leva à perfeição. Sobre isso eu não sei muito, mas pelo menos acho que melhorei um pouco e espero pacientemente a perfeição, que creio eu, nunca alcançarei. Porém acredito ter pegado novamente o costume de escrever e provavelmente escreverei com mais regularidade. Não prometo um texto novo por dia, afinal, o desafio acabou, mas o Michel continua sempre contra o papel, tentando traduzir em palavras o modo de ver o mundo, os sentimentos, a confusão que é o pensamento humano e a dificuldade de catalogar e organizar cada palavra para que se transforme num texto.

Agradeço a todos que leram, mas não comentaram, aos que comentaram, aos que incentivaram, àqueles que me acompanham no youtube (semana que vem volto com os vídeos!), aos que entraram de gaiato no navio, aos que comentam comigo pessoalmente. Foi muito bom ter um pouco de feedback sobre os textos que escrevi, ideias que joguei e foram discutidas on e offline.

Depois de tanto tempo escrevendo, já não sei como devo terminar esse texto. E devo admitir que já estava pensando nele desde o Michel contra o papel 2.0 #1, então creio que eu deva me despedir da maneira como comecei. Com uma despedida breve que sinaliza esperança, de um novo dia, uma nova emoção, um novo texto, uma nova ideia, um desejo de que tudo dê certo:

Até amanhã.