Michel contra o papel 2.0 #25 – A mais fresca brisa feminina
Um dos motivos dos motivos pelo qual vou contrair matrimônio com a Dona Noiva, é que ela me entende. Pelo menos em parte.
Há uma parte do meu cérebro que quando ele identifica uma conversa que envolva cabelo, maquiagem, sapato, roupa e outras amenidades do mundo mulheril, imediatamente ele entra em estado de hibernação. Imagine como se meu cérebro fosse um computador (com 512MB de HD) e quando acontece uma situação como essa, já vem aquela proteção de tela bonitinha de gatinhos pulando, bolhas passeando, janelinha do windows de um lado para o outro e por aí vai.
Não consigo visualizar na história da humanidade quando a mulher se tornou tão fresca, mas creio que tenha algo a ver com a nobreza, França, Itália e alguns outros países do velho mundo. Até a França, onde tínhamos os suvacos cabeludos, num exemplo claro de “liberdade” feminina hoje em dia se renderam a axila lisinha. Liberdade está ali com aspas, pois creio que liberdade de fato é você fazer o que quiser com seu corpo, você decidir ou não seguir a tendência. Inclusive isso se aplica ao homem também, minhas amigas queimadoras de sutiã, depois desse comercial de gosto no mínimo duvidoso, muitos para entrar na moda, ser aceitável pelo o que a mídia impõe, raspam o peito, suvaco, barba. Eu vou bem na contramão, caso alguém tenha visto meu último vídeo entenderá. É estranho à primeira vista, mas uma mulher de suvaco cabeludo, não tem nada de mais. O mundo não acaba por isso e a moça não seria menos gente, legal, bonita por conta disso. Nem as pernas. Só nós é que estamos desacostumados a conviver com isso. E não me venham falar de higiene, pois então os homens são realmente uns porcos se pensarmos desse modo. Higiene está em você tomar banho. Bem tomado. Isso inclusive me lembra outra coisa.
Os homens também estão mais vaidosos, chegando ao ponto do meu cérebro ter quase entrado em parafuso ao ter entrado no modo de hibernação numa conversa entre amigos! Como? Sim, há os metrossexuais, que eu achava que eram meninos sensualizadores que usavam o metrô. As únicas coisas desses itens de frescura que me dou o luxo de usar são: shampoo, desodorante, perfume, creme de barbear, gel pós barba e pasta de dente. Acabou por aí. Não entra na minha cabeça ter que ter um produto para a pálpebra direita, outro para a esquerda, um creme para o nariz, bochecha, testa, orelha, mãos, pernas, pés, corpo, cérebro, pâncreas e por aí vai. É muita frescura para o meu gosto.
Não tenha nada contra mulheres vaidosas, tanto o homem e a mulher, bem cuidados não precisam de toda essa parafernalha para ficarem apresentáveis. Agora qualquer que seja o sexo, sexualidade, uma pessoa fedorenta não dá. Frescos e ogros hão de concordar. Pessoa que fede naturalmente é repelente de gente.
Por isso, podemos nos cuidar, mas cuidados para que não se caia no exagero são bem-vindos. Tudo em demasia faz mal. Seja para o bolso ou para a saúde.
Até amanhã, seus cheirosos!
Boa noite galera.
Concordo parcialmente e integralmente ao mesmo tempo. O que no fim acaba sedo uma bela contradição, mas eu sou assim mesmo.
A questão da estética é socialmente construída como você mesmo apontou no texto, mas a atualidade é permeada por um novo tipo de de senso estético. O senso do absurdo estético da pós modernidade, mas eu acabei tomando uma posição geral sobre isso: eu tento evitar esse tipo de pessoa para relacionamentos, mas para amizades ainda dá pra agüentar.
Um grande abraço a todos.
Evitar mulheres vaidosas demais?
Normalmente eu evito.
Eu evito futilidade. Tem mulher que não tem outro assunto a não ser essas coisas.
A mulherada do grupo FEMEN em teoria iriam concordar com tudo que se foi falado, mas na prática fazem seus protestos com os cabelos alisados,”suvacos” depilados e com belos seios de silicone de fora !