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Michel contra o papel # 13 – Azar ou falta de sorte?

Não acredito em azar, mas que ele existe, existe.

Todo mundo já teve sua maré de azar. Tem gente que tem até um tsunami de azar. Mas não podemos esquecer que concidências ruins podem acontecer. Tem até uma piada que ilustra bem isso.

“O sujeito estava no fundo do bar, triste e arrasado, com seu copo de bebida, quando entra um cara revoltado, quebrando tudo, gritando com todo mundo. O cara chega até a sua mesa, arranca o copo de sua mão, bebe a metade e ainda joga o resto na sua cara:
– Fala alguma coisa, cachorro! Fala logo antes que eu te arrebente!
O sujeito responde, triste:
– Hoje é meu dia de azar, mesmo. Logo de manhã eu perdi a hora porque acabou a energia e tive que descer 20 andares de escada. Eu fui sair da garagem, o pneu estava furado. Perdi meia hora pra trocar o pneu, saí com muita pressa e acabei batendo o carro. Cheguei muito atrasado no trabalho, discuti com meu chefe e fui mandado embora. Por causa disso, cheguei bem mais cedo em casa e peguei minha mulher na cama com o amante. Aí eu já perdi logo a paciência, fui bater no cara e acabei apanhando feio, fiquei coberto de sangue. Fui tomar um banho e levei um puta choque. E pra acabar de vez com o meu dia, eu tô aqui, na minha, me preparando pra me suicidar, me chega um idiota feito você e ainda toma todo o meu copo de veneno! Assim não dá!!”

Há quem use pé de coelho, trevo de quatro folhas, calcinha da mulher (hello Beckham), qualquer “mandinga” pra espantar a falta de sorte. Ou ainda tem pessoas que tem certos tipos de atitudes como passar por baixo de escadas, bater três vezes na madeira, gritar palavras estranhas quando o atancante adversário se dirige para a área de defesa (né, Camila?), qualquer coisa tá valendo pra dar aquela ajudinha do além. Eu mesmo tenho uma cueca da sorte, até porque, ninguém é de ferro. (Nem o Tony Stark)

Tudo isso não passa de superstição.