Blablaísmo

Blá blá de qualidade

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A culpa é das estrelas

Bom, para começar esse desafio nasceu do incentivo constante em ler vindo do casal Isabele/Michel. Vi o post da livraria cultura e decidi compartilhar no grupo do blablaísmo do What’s. A partir daí foi um incentivando o outro e me animei. Fazia muito tempo que não conseguia ler um livro todo (que não fosse ligado a minha área de trabalho).

Para surpresa geral, fui a primeira a terminar (hahahahaha). Mas já conto o motivo.

O primeiro desafio pedia um livro que virou filme/série. Escolhi um livro bem light, do mundo adolescente (e mesmo querendo me distanciar do meu trabalho, acabei me aproximando…) para retornar a leitura. “A culpa é das estrelas”, de John Green pareceu o mais adequado e engraçado para a época. Li em formato mobi no celular, pelo aplicativo do Kindle, em 3 ou 4 dias (já não lembro direito).

Um livro de escrita muito fácil, envolvente e sem pretensão de ser uma grande obra literária.

Bom, uma grande parcela do mundo já leu ou viu o filme (eu não tinha feito nenhum dos dois). Mas a história é de uma menina (Hazel) que tem câncer no pulmão e vai narrando a história da vida dela. Principalmente sua participação em um grupo de apoio aos portadores de câncer e seu encontro (amoroso) com August.

SPOILER: como a grande maioria do mundo já sabe, August morre quase no fim do livro.

Gostei da construção da narrativa. Foi muito fácil se envolver com a história de Hazel. Muitas vezes me peguei me comparando a ela (em questão de saúde). O autor cumpriu com o prometido.

Se eu chorei? Confesso que não. Fiquei emocionada em algumas partes como: quando eles conversam sobre a doença e como ela acaba atingindo todos a sua volta – a comparação a uma granada; quando eles vão visitar o museu da Anne Frank e tem que subir todas as escadas – achei que ela ia morrer naquela hora, até porque não sabia se era ela que morria ou o August, mas no meio percebi que ele é que estava passando mal e não ela; e já quase no final quando ela procura por um bilhete do August, e ele já tinha morrido. Acho que foram partes que associei com algum momento da minha vida, mas não chorei (Wagner me fala que sou um coração de pedra O-O).

Resumindo: gostei do livro e recomendo para quem está em férias, procurando algo para ler que distraia sua mente. O filme não assisti.

Mas cumpri o desafio de janeiro (aeeeeee!!!).

E como “o chefe” e a Bel pediram: está aqui o post

🙂

“Alguns infinitos são maiores do que outros”.