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[MCP5] A volta dos que não foram

Quem é vivo sempre aparece! Às vezes quem não é também.

Como hoje, oficialmente, começa o mês de maio, cá estou eu voltando com o desafio e também para uma breve explicação do porquê de ter sumido. Caso alguém que não escreva neste blog leia.

De fevereiro até agora estive numa espiral de compromissos, complicações, mudanças, reestruturações e adaptações. Mudança de logradouro, de carreira, corre-corre de mudança, carrega caixa, sobe escada, desce escada, sobe caixa e minha tendinietzsche mandou lembranças. Aliás duas. Uma em cada ombro, Hugin e Munim do suplício humano.

Depois de toda acrobacia de móveis e outros pertences, os vários trâmites inerentes resolvidos, ainda restava montar o recheio da casa, já que a maioria das coisas que tínhamos ou era grande demais ou estava deteriorada demais e não fazia sentido levar coisas muito ruins para um lugar novo e talvez restaurá-las seria mais caro do que adquirir novas.

Esse período conturbado, mas necessário, me fez percebemos do quão capaz éramos, do quanto esforço poderíamos empregar em prol da melhoria e evolução pessoal e do casal. Inclusive nada me roubará a satisfação de ter instalado três cortinas e surpreender a esposa. Coisa boba, coisa pequena, mas de quantas pequenezas a vida é feita? Cada pecinha dessa não é importante? Esta coisa diminuta não era um estorvo antes da solução aparentemente simples? A nova casa era um forninho por conta do sol da tarde e as cortinas ajudaram a reduzir a um clima agradável com o ventilador no máximo para quem quase entra em combustão espontânea de tanto calor que sente. Não tão simples quanto parece, porque cada cortina demandou cerca de uma hora e meia cada, além de 20 litros de suor. Tive de usar uma muda de roupa para cada uma.

E por falar em suor, CRESUS JISTO como eu suei nessa mudança. Poderia ter enchido tranquilamente uma piscininha de criança de suor. Não é uma bela visão, mas imagine como deve ser pior isso saindo de você 16h por dia. Ou 24h, porque acho que também suei muito dormindo tendo pesadelos de carregar caixas.

Por essas e outras que de repente sumi e abandonei temporariamente o desafio. Além de estar sem internet e sem tempo, irmão. Agora que tudo está num ritmo mais humano e bonitinho, minha urgência em colocar para fora as coisas que andam no meu sótão, praticar a escrita diária, estudar e ler diariamente se fez necessário. Tão necessário quanto tomar um café pela manhã somente com o propósito de fazer com que sua alma volte ao corpo de onde quer que ela esteja a passear.

Espero que minha meia dúzia de leitores não tenham ficado preocupados, mas voltamos com tudo. Inclusive retorno para não completar os posts faltantes de fevereiro, mas para recomeçar a contagem sendo o último texto do desafio no dia 31/05/2019!

Até amanhã!