GLOW: luta livre entre mulheres, humor e muito anos 1980
GLOW (Gorgeous Ladies of Wrestling) foi uma empresa de luta livre com mulheres, que existiu entre 1986 e 1992. Como o próprio nome já deixa claro, era um programa de televisão que entre uma luta e outra havia uma história, para contextualizar os personagens. A empresa voltou a ativa em 2001, mas só com eventos ao vivo. O começo dessa história está representado na divertida série GLOW, da Netflix.
Tudo gira em torno de Ruth Wilder, uma atriz em Los Angeles que mal consegue um papel decente para pagar as contas. Até que surge uma oportunidade de atuar como lutadora em um novo programa, chamado GLOW. A partir daí, tudo se desenrola em 10 episódios, mostrando o começo dos treinos até a gravação do programa piloto.
É uma série que mistura humor e drama, com a ambientação nos anos 1980. Sim, tudo que faz parte dessa década está lá: as músicas, as roupas, as formas como as mulheres são tratadas e retratadas. Mas não chega a ser ofensivo, a série consegue mostrar os absurdos com uma boa pitada de humor.
Como a série possui muitos personagens, essa primeira temporada só aprofundou, de fato, poucos personagens. Sabemos mais sobre a Ruth Wilder (Alison Brie, que atuou em Community e eu demorei para lembrar quem era), a Debbie Eagan (Betty Gilpin). Sam Sylvia (Marc Maron, sendo ele mesmo). As outras personagens é falado muito pouco, colocando um e outro fato nos episódios.
Isso pode parecer um ponto fraco da série, mas se você pensar direito, é um gancho para aprofundar nas próximas temporadas. Os principais já conhecemos, já sabemos como tudo começou e agora é só desenvolver mais, já que o show durou alguns anos. E há muitas personagens que você quer saber mais, quer ver a evolução delas.
Todas as personagens da série são inspiradas em lutadoras do programa, mas com nomes diferentes. Uma das personagens se chama Tamee, interpretada por Kia Stevens, que, por sua vez, é de fato uma lutadora profissional de luta livre.
Se você quer assistir algo leve, divertido e com uma história bacana, recomendo assistir GLOW. O máximo que pode acontecer é você procurar no youtube como era realmente esse programa e dar boas risadas.