Eu carrego pouquíssimos arrependimentos na vida. Ter assistido A Bruxa será um deles.

Como a esposa não é muito chegada a filmes de terror (o caso dela é perfeitamente compreensível), eu raramente assisto a algum filme de terror, já que na dinâmica do casal é muito difícil irmos ao cinema sozinho ou assistirmos algum filme sem a presença do outro. Coisa que não acontece com séries.

Tirando dois filmes nem de tão terror assim (Evil dead e O exorcismo de Emily Rose), eu não assisti nada que lembre terror. Como tínhamos combinado eu e mais alguns amigos do trabalho, quando da época do lançamento do filme, combinamos de ir assistir, porém muita preguiça e desencontros de agenda impediram que fôssemos. Ainda bem. Odeio a sensação de ter jogado dinheiro no lixo.

O filme é muito bucólico, muito misterioso (de um modo ruim), muito chato, muito sem nada e tive sérios problemas para me manter acordado durante o filme. É até difícil enquadrarmos o filme na categoria de terror. Um dos melhores momentos se resume ao ato que o bode Black Phillip interage com o pai na manhã que ele vai ver os filhos que tinha trancado no celeiro.

Esse filme destruiu tanto minhas expectativas de querer assistir terror que pelo menos até o ano que vem não quero assistir nada do gênero de tão azedo que fiquei ao assistir. Quando um filme tem muito hype em cima dele, espere um pouco para assistir, a menos que seja alguma franquia que você já conheça, como um filme baseado num livro que você leu. Não que isso seja garantia de qualidade, mas você não será surpreendido. Pelo menos não muito (péssimas lembranças de Percy Jackson e Eragon). 

O que dizer do final então? Claro que não contarei, mas é muito difícil você não ter imaginado como o filme terminaria, antes de sua metade, e errar.

Não recomendo. Mesmo.

Até amanhã.

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Wagner Brito

Em 2007 eu criei esse blog. Desde então tem sido uma longa caminhada.