Quadrinho de sexta – O ínicio
Olá, pessoal! Tenho o prazer de começar a mais nova coluna do blog que é o quadrinho de sexta, como obviamente perceberam pelo título, onde indicaremos toda sexta um quadrinho, mangá, graphic novel e afins, que achamos interessante trazer a vosso conhecimento.
E para começar ao invés de indicar prontamente algum quadrinho, falarei um pouco da minha história com eles e fiquem à vontade para comentar, pois acho que dará um bom bate-papo.
Eu praticamente aprendi a ler, ou melhorar a leitura, com quadrinhos. A turma da Mônica foi minha companheira inseparável durante anos e de vez em quando eu ainda folheio alguns quadrinhos esfarrapados de tanto reler para matar saudade. Também li um pouco de Pato Donald e os outros. Nunca fui muito com a cara do Mickey e sempre tive maior simpatia por esse pato rabugento que não usa calças e que depois de algum tempo estrelou um dos meus desenhos favoritos cujos episódios raramente perdia: Ducktales. Também os lia muito no Manual do Escoteiro Mirim e talvez por isso desenvolvi o gosto por documentários sobre vida selvagem, sobrevivência na selva e outros programas legais que não tem uma praticidade imediata e por conta disso acabam sendo chamados de cultura inútil, mas acredito que não há cultura inútil, já que conhecimento nunca é demais. Nessa mesma época eu conheci os quadrinhos do Angeli como Bob Cuspe (meu favorito), Meiaoito, Bibelô entre muitos outros.
Veio a chamada pré-adolescência e continuava firme com a turma do bairro do Limoeiro, mas fui apresentado ao mundo fantástico dos heróis de capa. Tinha um porteiro no meu prédio, no alto dos seus vinte e poucos anos que curtia muito HQ’s e me emprestou algumas do homem aranha. Não gostei muito, achei muito confuso e os traços mal feitos ou mal explorados. Mal sabia eu que minha antipatia pela Marvel tinha começado desde cedo. Talvez nessa mesma época comecei a ler um quadrinho que infelizmente não sobreviveu muito tempo, mas era muito divertido além de ser nacional: O pequeno Ninja.
Até que no fim do meu ensino médio, houve um recomeço no universo DC, logo após a queda do morcego, e comecei a colecionar do número zero os quadrinhos do Batman e também dos Vigilantes de Gotham, ainda no formatinho da editora Abril e me tornei um DCnauta de vez.
Com o advento da internet a juventude da época passou a prestar mais atenção aos quadrinhos japoneses, ou mangás, já que nossos corações já tinham sido capturados pelos animes e tokusatsus que passavam na finada Rede Manchete. Houve uma explosão de scanlators que conseguiam trazer ao conhecimento do público títulos que só tínhamos acesso por conta da revista Herói que não teria como cobrir toda a enorme produção de quadrinhos nipônicos.
Agora, um pouco, mais velho mantenho meu hobby com os mesmo quadrinhos, mas também observando a nova safra de quadrinistas brasileiros que figurarão por aqui. Também criei uma predileção por graphic novels em detrimento dos quadrinhos regulares, pois geralmente são histórias fechadas e algumas têm uma liberdade para contar a mesma história que estamos carecas de saber, mas de outra maneira.
Quais seriam seus quadrinhos favoritos? Seu autor/desenhista do coração? Comente!
Eu não tenho um background quadrinhístico mas desde que casei tenho dado mais atenção. Influências, influências.. rs
Na infância eu comprava escondida gibis da Turma da Mônica, quando sobrava um qualquer da mesada aleatória que meu pai me dava.