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[MCP3] Pequeno vício

Nos últimos meses um vício que atinge boa parte da população brasileira me atingiu. O Netflix.

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Este programa foi o responsável pelo meu breve afastamento da literatura e jogos eletrônicos. Algo que todo leitor já enfrentou e nunca admite que passa por isso, sempre dizendo para si mesmo: “só mais um capítulo”. Nunca é só um capítulo. Você só para quando a série chega no fim e você não sabe o que fazer da vida até encontrar a próxima série ou filme para assistir. Você sabe que chegou ao fundo do poço quando você precisa ir ao banheiro e pausa a tv e continua a assistir no celular ou tablet para não ter de parar por este mero inconveniente da natureza.

Sabemos que ela não é lá grandes coisas no quesito filme e geralmente aqui em casa é uma “briga” para decidir o que assistir, pois ao mesmo passo que há alguns bons filmes, nem todos são “filmes do casal”. E com essa nova categoria, o que dá certo na dinâmica de minha residência são seriados. E alguns filmes de ação e espionagem também. Inclusive, um filme que ambos gostaram foi A Onda e nesse texto aqui a sra. Isabele relata suas impressões.

O último responsável por essa abdução foi a série Arrow, que comecei quase imediatamente após devorar The Flash e como demorará pra sair a segunda temporada, decidi ver o seriado que constantemente faz participações especiais no seriado do velocista escarlate. E devo confessar que a primeira temporada, até o episódio que assisti, é muito boa.

Outra produção que dispensa apresentações é Doctor Who. Fiquei um pouco distante da série, pois ela é considerada do casal e seria um ato de traição nível 5 caso alguém assista sozinho. Mas a bola fora fica por conta da própria Netflix que retirou todas as temporadas com exceção da oitava. E provavelmente tirarão em breve. Fiquei sabendo, segundo relatos não confirmados, que na grade americana, além de ter todas as temporadas, há ainda alguns arcos da série clássica. Uma pena.

A terceira temporada de Vikings é uma das mais aguardadas aqui de casa. A saga de Ragnar calças peludas & família é muito envolvente. Destaque para as cenas religiosas e de encontro com outras culturas, quando eles começam a falar o idioma natal, para gerar aquela diferenciação e não parecer as novelas da globo onde indianos e outros povos falam um português impecável.

Destaque também para a série infinita que minha digníssima rainha real devorou e nem me esperou (já contatei meus advogados) para assistir juntos foi Bones. O engraçado é que ela nem dava muita bola, mas me viu assistindo e me divertindo e percebeu que a série vai além das séries de polícia x ladrão e tem muito drama e personagens cativantes. Eu fiquei sabendo que uma personagem morre bem antes, porque toda vez que a bendita criatura aparecia ela suspirava:  -“Ah, Mister *****…” e eu sabia que seu fim estava cada vez mais próximo.

E agora passo a bola para a prata da casa. Os originais Netflix que têm mostrado a que vieram.

Com uma proposta diferente Sense8 chegou chegando e mostra um grupo de oito pessoas que compartilham memórias, experiências, emoções e habilidades. Tudo isso misturado a muito drama pessoal e uma organização do mal a ser combatida. Um prato cheio para quem tem cabeça aberta e curte uma espionagenzinha com um toque fantástico.

O que dizer de Demolidor, que mal conheço, mas considero pacas? A série nos mostra o início da carreira de Matt Murdock para se transformar no Homem sem medo. Com uma das melhores cenas de ação já gravadas, o seriado também se destaca pelas personagens coadjuvantes que estão muito bem construídas e representadas.

Por último e nem por isso menos importante, temos Jessica Jones e todo drama que uma relação abusiva pode trazer para a vida de uma pessoa. Imagine quando ela tem superpoderes. O interessante foi os produtores pegarem leve na cosntrução da personagem, já que nos quadrinho a JJ é bem mais poderosa do que é. E acredito que isso seja muito bom, pois possibilita que vejamos o crescimento dela, tanto como pessoa como super-heroína. Destaque também para o eterno Décimo Doctor, David Tennant, atuando como Kilgrave (homem púrpura) e desvencilhando, quase, sua imagem de bom moço. Apesar de algumas opiniões mostrarem sua atuação muito parecida com Bartô Crouch Jr., não notei a semelhança em sua atuação. Outro destaque para Luke Cage que estreará série própria ano que vem.

Algum seriado interessante passando na Netflix que ficou de fora? Deixe nos comentários sua(s) indicação(ões).

Até amanhã.