[MCP3] Pode o quê?
Vocês por acaso já devem ter ouvido falar de uma mídia que vem crescendo a olhos vistos no Brasil e que lá fora, em alguns países, já é tão importante quanto outras mais tradicionais, o podcast. Inclusive temos um aqui mesmo neste blog, a Radiobla. O podcast mais lindo e cheiroso da podosfera (não sei por que isso me lembra um mundo que cuida das calosidades dos pés).
Caso ainda não saibam o que é, segue a descrição segundo o grande oráculo número dois da era atual: a wikipédia.
“Podcast é o nome dado ao arquivo de áudio digital, frequentemente em formato MP3 ou AAC (este último pode conter imagens estáticas e links), publicado através de podcasting na internet e atualizado via RSS. Também pode se referir a série de episódios de algum programa quanto à forma em que este é distribuído.”
Outra coisa magnífica sobre os programas que são gravados é que se pode falar sobre tudo. Sim, sobre tudo. Há podcasts sobre culinária, literatura, seriados, cinema, educação, mundo pop/nerd (é o que mais tem), história, esportes etc.
Nunca fui um ouvinte de podcast muito assíduo, mas no último ano meu plantel aumentou e a frequência com que ouço também. Eu só ouvia a Radiobla, por razões óbvias, e sempre tive um assinado que escutava somente quando eu viajava e eu falo de um dos melhores podcasts já feitos por aqui.
Papo Lendário. Nesse podcast os produtores falam sobre diversas mitologias, inclusive as da ficção, batem um papo muito interessante sobre as diferenças, semelhanças e o que se pode aprender com elas. Além de ser uma fonte quase inesgotável de entretenimento. E isso tudo sob um olhar psicológico também. Altamente recomendado.
Depois da minha incursão em um novo mundo de diversões chamado board game, eu procurei saber se havia algum sobre isso e descobri dois.
Jogos que eu odeio. É um podcast divertidíssimo onde os participantes falam sobre um jogo e o analisam. Sempre com alguém à favor e outra pessoa contra o jogo que fica na berlinda. A comunidade de jogadores de board games é bem chatinha com certos jogos que eles abominam, mas uma boa parte é bem tranquila quanto aos jogos famosos e os neófitos.
Mesacast. Antigamente chamava-se Tá na mesa Podcast, mas devido alguns imprevisto mudaram de nome. Mas o conteúdo continua bom e divertido. Trazem jogos para apresentar ao público e teve um episódio muito legal sobre os produtores de jogos nacionais.
Ambos fortemente recomendados.
Finalizando, trago a vocês a indicação do meu mais novo vício.
Gente que escreve. Eles amam escrever. Eles vivem para escrever. Eles trabalham no Word. E eles querem compartilhar essa paixão conosco. Já devem ter notado que tenho pretensões de escrever e, quem sabe talvez um dia, viver disso e de magistério. Um podcast muito simples e na simplicidade é que eles te convencem e vencem. Vencem aquela sensação de “lá vêm os cagadores de regra”. Eles dão dicas e sim, dizem que é melhor não fazer certas coisas, mas não chegam a ter a soberba de dizer: é desse jeito! Na verdade eles falam o que funciona para eles, compartilham experiências e passam algumas informações que eles tiveram ou ralaram anos para aprender e desenvolver aquelas dicas. E se engana quem pensa que é só para escritores de livros. É para todos os tipos de escritores, desde redatores a blogueiros. Recomendo até para quem não gosta de escrever. E lembrem-se: menas é verbo e não vareia!
Com o passar do tempo estou ampliando meu leque de opções nesse velho novo mundo de podcasts. Caso vocês tenham alguma dica, principalmente de programas diferentes, deixem suas sugestões nos comentários.
Até amanhã.
Não sou muito fã de podcasts, não sei o porquê.
Mas tenho muito interesse no Gente que escreve, mas meu celular é tão chatinho que até desanimo de procurar pra ouvir…