Blablaísmo

Blá blá de qualidade

Archives

[MCP3] Como você lê?

Jpeg
Esse é o meu aparelhinho. Muito levinho. Há três aparelhos oficiais de e-readers vendidos no Brasil: Kindle, Kobo e Lev, vendidos pelas lojas Amazon, Cultura e Saraiva respectivamente.

Há muito vejo as pessoas comentando sobre a chegada dos eReaders e como isso pode vir a ameaçar a hegemonia dos livros. Acredito que não é bem por aí.

Algumas pessoas abraçaram os leitores eletrônicos e outras o repudiam. Algumas argumentos eu até entendo, como não saber mexer no aparelho, não se adaptar à tela e outros fatores afins da dificuldade de se adequar à tecnologia. Agora a pessoa dizer que nada substitui o toque de um livro e por isso nunca teria um dispositivo para ler livros digitais, acho um exagero. Até hoje não vi o panfleto que vem junto com os aparelhos dizendo que a partir do momento em que você adquire um, automaticamente você está proibido de utilizar o outro. Eu mesmo gosto muito dos dois e não penso em deixar nenhum de lado. O livro tem todas as vantagens possíveis, mas o e-reader tem uma vantagem atraente sobre o livro: espaço. É possível, com a memória de fábrica, você carregar sua biblioteca num aparelhinho como o Kobo. Ou quase toda se você tiver uma monstra. A tela com e-ink é muito confortável aos olhos e alguns aparelhos possuem iluminação própria, perfeito para ler na cama e sem incomodar as pessoas que estejam do lado e sem precisar ficar com a luz do cômodo ligada. A bateria com uso moderado aguenta sossegadamente mais de um mês sem carga. A única coisa que não me faz migrar de vez para os livros eletrônicos é o preço deles.

É incrível como um arquivo eletrônico possa custar tanto quanto um livro físico. Acredito que algo mais justo deveria custar metade. Livro eletrônico não gasta espaço para armazenar, não tanto quanto os físicos, não tem frete e um monte de outras coisa que entram no preço do livro físico que demanda diversos cuidados. Claro, ali também está o trabalho do autor e ele merece, e deve, ser pago por isso, mas um livro digital custar dois reais menos do que o físico, não tenha dúvidas por qual eu optarei.

Outra coisa que também gera polêmica é sobre a questão do copyright do e-book. Partindo pela lógica do livro de papel, os sebos deveriam sumir da face da terra. É uma questão complicada por vários fatores, mas acredito que o compartilhamento sem fins lucrativos não deveria ser impedido. Se um livro que na sua versão tradicional custe em torno de 30 realidades, e sua versão eletrônica custasse cerca de 12 réis, eu compraria, sem sombra de dúvidas. Apenas pela comodidade de ler em qualquer plataforma que for compatível com o Kobo glo (que é o meu modelo), até porque eu uso o aplicativo no celular e se por ventura eu vier a ter um tablet, lerei lá também, os livros comprados pela loja, podem ser carregados para lá e o histórico de leitura idem, o que não acontece com os arquivos que não foram adquiridos pela loja.

Não importa muito o meio, mas sim que a leitura se amplie no nosso país. Um divertimento tão grande e amplo e que auxilia no crescimento da sua visão de mundo, deve ser aproveitado de todas as formas.

Até amanhã.