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[MCP3] Meu pequeno computador esperto

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Nos últimos cinco anos eu não tive mais nenhum computador após meu velho notebook ter falecido. Talvez por uma coincidência eu tinha comprado um tablet na mesma época. Desde então não tive outro computador. Depois que o tablet ficou obsoleto, os smartphones começaram a ficar mais poderosos e suprir cada vez mais minhas necessidades virtuais. É muito mais prático do que um desktop, além de caber na palma da mão (alguma dificuldade acontece com os atuais phoblets). Outra vantagem é que praticamente o celular fica ligado o tempo todo.

Eu seria completamente feliz com um celular moderno se não fosse por alguns motivos, entre eles o principal: eu preciso escrever. Pode não parecer, mas escrever um texto no celular é extremamente desconfortável e lento. Para que você tenha uma ideia, a primeira metade do primeiro parágrafo desse texto foi escrito no celular e a sensação que tive foi a de escrever meia monografia. Talvez o fato de se digitar apenas com dois dedões e não com a mão toda ajude a aumentar a sensação de quantidade de palavras digitadas, ou pelo fato de ser muito chato incluir caracteres especiais ou acentos. Eu utilizo o Swiftkey e ele me serve bem, aprendendo os meus costumes e construindo metade das frases que escrevo, mas mesmo assim, é um dispositivo mecânico, frio. Para criar algo ele serve tanto quanto um machado presta para cortar papel. Nesse aspecto, um notebook me serviria bem. E tenho pensado muito em comprar um para poder retomar minha escrita, agora que estou começando a me habituar com meus horários acredito que conseguirei tirar da minha cabeça as histórias que venho fermentando há muito. Sem contar que no notebook seria (e é) muito mais fácil editar vídeos e áudios para os projetos lindos deste blog. E outra motivação seria o de deixar o notebook da patroa só para ela. Passei anos compartilhando um computador e sei que isso não é lá a melhor das coisas para se compartilhar. Ainda bem que os períodos quando temos vontade de usar o aparelho não coincidem, senão seria um motivo para uma disputa que muito provavelmente eu perderia por motivos diversos, dentre eles o de não querer apanhar.

Enquanto a situação financeira não melhorar e o diminuto aparelho, que inclusive faz ligações!, me servir bem, parece que não terei tão cedo um notebook. Acho que é hora de me acostumar a escrever com mão e caneta mesmo.

Até amanhã.