Michel contra o papel #14 – Barulhinho bom
Me valho do nome do álbum da Marisa Monte para descrever como essa coisa interessante e tão antiga quanto a fala, senão mais velha, é importante para além de outros motivos, nos definirmos humanos. Música.
A música sempre foi um fator presente em minha vida, e quase todas as lembranças que tenho, são associadas com algumas músicas,voluntária ou involuntariamente. Depois que me descobri como ser musical, lembro de balbuciar músicas inventadas durante o banho ou qualquer atividade empolgante. E cantar no chuveiro é um dos melhores passatempos, principalmente quando se émoleque e não é muito chegado num banho. O mais engraçado é que a maioria dos banheiros tem uma boa acústica, gerando até um comentário engraçado de um amigo de adolescência, que foi pego pela mãe tocando no banheiro de madrugada. Ainda bem que se tratava de seu violão.
Uma das primeiras lembranças de formação de gosto musical,vem da minha mãe e seu velho radinho de pilha, que de noite ela deixava tocando na saudosa Antena um Light FM, e tocava de Bye Bye Tristeza (Sandra de Sá [sim nessa época ela se chama artísticamente assim]) à Total Eclipse of a Heart. Músicas que eu devidamente não entendia nada,mas adora as melodias. Engraçado como algumas músicas, principalmente estrangeiras, eu descobri medíocres após entender o significado e outras achei maravilhosas. Sandra Sá tem um espacinho no meu coração oitentista. Nessa época também tive contato esporádico com bandas punks e de rock em geral, assim como música francesa.
Já na adolescência, ouvia muito Jovem Pan e toda e qualquer musiquinha que tocava lá, engraçado como eu era omelético naquela época, ao mesmo tempo gostava de Sugar Ray, N’Sync, Limp Bizkit, No Doubt, Ace of Base e qualquer coisa que tocasse,mas com uma condição: Tinha de me agradar, lógico. Odiava aquele Oh la la la da Alexia. Mas na mesma época já ouvia bastante, Planet Hemp, Raimundos, Legião e uma porrada de outrasbandas, inclusive pagode. Destacando-se Negritude Jr.
Depois de meus horizontes serem expandidos, virei uma salada musical. Quem ouve minha playlist no iPod, não acredita que ele seja somente meu. Gosto do que gosto, to nem aí para o que eu não aprecio. Duas bandas do mesmo estilo musical podem não me agradar igualmente. E música tem sim,um quê de emocional, para mim músicas tristes servem para ajudar a sair da fossa, ao invés de enterrar nela.
A música possui várias facetas interessantes e antes que eu me aprofunde demais e esse post fique gigantesco (música é umtema muito precioso para mim), já encerro com uma notícia muito boa.
Domingo agora é o show do Blind Guardian e EU VOU! \o/
NO DOOOOOOOOOOOOOOUBT *-*
É engraçado como tem música que lembra a gente, legião urbana me lembra de mais um irmão… tempo perdido faz chorar inté! E n’sync me faz morrer de saudades de meu outro irmão!
A set list do seu iPOD me deixa confusa..
Blind Guardian? Eu também VOOOOOOOOOU!