Surubando: Linkin Park – A Thousand Suns [2010]
Olá, seres estranhos!
Sim, eu cheguei, o seu pior pesadelo está presente agora também no Suruba Musical!
Chega, né?
Meu nome é Danilo Aguillar, algum de vocês podem ter me reconhecido pela participação que fiz no segundo Suruba Indica, ou até mesmo pelo blog que tenho com o Michel, o Miztureba, mas essa última opção acredito ser um pouco impossível…
Enfim, estou aqui através de um convite do Michel, e fico muito honrado com essa oportunidade. Prometo à todos que não atualizarei o blog com frequência, não responderei comentários e só farei este post. Eu sou preguiçoso.
Mas já falei demais, vamos ao que interessa.
Eu costumava dizer que era fã de Linkin Park. Tinha todos os CDs, sempre estava atento à novos singles, shows ou qualquer coisa ligada à banda. Até que fui crescendo e essa coisa de fã foi se esvaindo, então passei de alucinado para apenas um cara que curte o som de outros caras. Aí comecei a contar os minutos para a meia noite e… Bem, passei a ser um cara que não curte tanto assim o som de outros caras.
Até que, dia 15 de Setembro, descubro que no dia anterior o novo CD do Linkin Park havia sido lançado: A Thousand Suns. Com um resto de esperança de que a banda ainda voltaria a ser o que era, corri para a loja de CDs mais próxima de casa (uma loja chamada Pirate Bay, conhece?) e adquiri os Mil Sóis.
Eis as impressões que tive:
1. The Requiem – Como de costume, a banda começa com um instrumental como intro, só para encher linguiça e dar início ao álbum.
2. The Radiance – Enchendo linguiça mais um pouco, outro instrumental…
3. Burning In The Skies – Enfim a primeira música de verdade. Pra mim, soou muito blé. Para os que não entenderam, troquem o blé por whatever. Se ainda não entenderam, é o seguinte: Sabe aquela música que não faz diferença nenhuma em sua vida? Aquela que não tem nada demais e muito de menos? Então, essa é uma música blé.
4. Empty Spaces – Outro instrumental. Mr. Hahn estava inspirado…
5. When They Come For Me – Dá pro gasto…
6. Robot Boy – Aqui a coisa começa a dar uma melhorada. É uma música agradável aos ouvidos, mas está longe (muito longe mesmo) de ser uma obra prima Linkin Parkiana.
7. Jornada Del Muerto – Mais uma instrumental. Já tá enchendo o saco, hein?!
8. Waiting For The End – Agora sim! Enfim uma música em que consegui soltar um palavrão e ficar entusiasmado. Chester com um vocal mais melódico, mas bem legal, e Mike mostrando um rap bem gostoso e animado.
9. Blackout – Há tempos não ouvia uma música nova do Linkin Park em que a força e a vontade da voz do Chester apareciam. Guitarra e vocal caminharam juntos nessa canção, os dois bastante agressivos. E Mr. Hahn mostrou que sabe fazer mais do que meros instrumentais para intro de discos.
10. Wrectches And Kings – Essa conseguiu me levar aos antigos CDs. Mostrou que a parceria entre Mike e Chester ainda é uma das melhores da música atual e que os caras não esqueceram como juntar a guitarra e a batida do rap.
11. Wisdom, Justice, And Love – Um instrumental para estragar a animação.
12. Iridescent – Uma música mais calminha, mas até gostosa de ouvir. Gostei do Mike cantando no começo, sempre gosto de saber que ele também canta bem e não fica apenas falando como a maioria dos rappers.
13. Fallout – Instrumental. De novo ¬¬.
14. The Catalyst – Muito boa, mesmo! É uma daquelas músicas que anima qualquer um. Dá vontade de pular, dançar, balançar a cabeça e cantar junto. Ótimo trabalho do japoneis com o background da canção.
15. The Messenger – Finalizando com uma linda demonstração da força da voz de Chester.
Considerações finais
Como puderam perceber, apenas uma parte do disco prestou. A primeira metade foi tempo perdido, muita coisa experimental que eles poderiam deixar para lançarem pela internet e observar a reação da galera.
A segunda metade me agradou bastante. Não mostra a fúria do Chester como no Hybrid Theory ou no Meteora, mas mostra que devagar ele está voltando às origens. Quanto ao Mike, ele sim mostrou que os velhos tempos permanecem e que sua animação e vontade ainda não acabaram.
O resto da banda mandou muito bem. Rob e sua intimidade com a bateria ainda perduram. Brad me surpreendeu com a evolução que teve com a guitarra. Mr. Hahn teve um espaço em especial nesse disco e pôde mostrar que domina muito o sampler, apesar do excesso de instrumentais me irritar. E o Dave (Phoenix), bem… Ainda espero o álbum em que o baixo realmente aparecerá.
Boa queridão, mas bem que esse post poderia ser um “Surubando” =D
To curioso pra ouvir esse álbum.
@Mitch
Pronto, patrão. Título e categoria arrumados. Huahuahuaha
Eu #amodoro Linking Park (…) http://pt.wikipedia.org/wiki/Chester_Bennington e http://pt.wikipedia.org/wiki/Mike_Shinoda são ótimos! #linkingpark
@Patricia the Bachelorette
Você gosta tanto de Linkin Park que até escreveu o nome da banda corretamente… Parabéns.
o tempo passou né cara? ninguém é all time revoltz
o cara amadureceu as idéias, acalmou a fúria, já espantou seus demônios, rs
Ah! e o CD é muito bom, dos instrumentais aos screams do Chester…