Leitura Dinâmica #01
Eu sou o Queiroz, e essa é a estréia da coluna Leitura Dinâmica, aqui no blog, que se trata de resenhas de capítulos de um livro que eu esteja lendo no momento.
O primeiro livro que escolhi para essa série de resenhas é Like a Rolling Stone de Greil Marcus, lançado pela Companhia das Letras, com tradução de Celso Mauro Paciornik e consultoria e revisão técnica de Eduardo Bueno.
O livro se inicia, com um pequeno quadrinho que traz em imagens os primeiros versos de Like a Rolling Stone: “Once upon a time you dressed so fine… Like a complete Unknown, Like a Rolling Stone?”. E segue a letra completamente traduzida por Eduardo Bueno. Folheamos e no início do Prólogo, lemos uma coletiva à imprensa de 3 de dezembro de 1965 em São Francisco, a mesma que é reproduzida no filme I’m not there, com Cate Blanchett na pele de Dylan.
“Uma batida de bateria como um tiro de pistola”, uma ótima definição para a primeira faixa do disco Highway 61 Revisited, que entrou nas paradas de sucesso em 24 de julho de 1965, e segue falando da competição nas paradas pop, entre Beatles, Rolling Stones e Dylan e informa o panorama de guerra e eleições, trabalho e ócio, pobreza e riqueza, etc.
Finda o prólogo com as impressões de Michael Pissaro de 2004, uma delas é: “Qual é a natureza da decisão para a qual Dylan está nos impelindo? Se vamos abrir mão do nosso passado em nome de um futuro imprevisível…”. O autor conclui o prólogo citando as possíveis influências musicais para resultar em Like a Rolling Stone.
Grande Queiroz! Seja bem vindo de novo… =P
Ótima recomendação. procurarei por ele.
Valeu Art, compra mesmo, que isso aqui vai vira um belo forum de discursão.
Falou
Livros de música são instrumentos geniais,ainda mais pra pessoas como eu,que se interessam mais pela música depois de ver a historia contada.
Eu sempre ouvi Bob Dylan normal,mesmo sabendo de sua história,mas depois do filme ja citado (I’m Not There),minha visão mudou MUITO.Vou atras desse livro tambem,valeu pelo toque Queiroz 😀
Essa coisa do significado caminhando junto com a música é realmente muito boa. Eu assisti outro dia US X John Lennon, e foi muito bom ver as imagens de momentos historicos casados com a trilha sonora + legendas para ajudar na minha fluencia de m#rda em inglês. E Dylan, é objeto de estudo mesmo, Dylan é que nem física quantica, só gosta quem entende. =)
Valeu Blacksheep
E vou falar, esse povo que compara Chico Buarque e Bob Dylan, vai se f#der, compare com o Caetano Veloso tem mais haver, que largou a viola para vira Tropicalista, muito mais rock n roll.
Poutz… Não sei não sobre essa sua opinião sobre o Caetano
Pra mim comparação só se cabe a quem é abertamente dentro de um estilo.Dylan,Beatles,Zappa ou até nomes mais recentes como Infected Mushroom não são comparativos porque como eles fizeram algo inovador,não tem quem colocar do lado.
O Caetano é genio,o Chico Buarque também e o Dylan idem. Por isso mesmo,não dá xD